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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Estrada inexistente

 
Nas estradas da vida ela vivia a sonhar
Sem mais, sem menos a vejo chegar
Com o mesmo sorriso vem a perguntar
Onde finda essa estrada que até hoje
Não leva a nem um lugar

Então me veio esse mesmo pensamento
De rever uma mal traçada linha
Que eu mesmo fiz com o meu ser de viver

Entre estrada, sol, chuva, inverno, primavera
Sempre estou a caminhar sem saber
Por onde vagar, sempre estará a andar
Sem saber por onde vagar
Quando parar

Longos dias, longas às noites não tardam a chegar
Pois só o meu eu nesta estrada levando a vida a vagar
Das longas partidas sempre estarei a lhe esperar
Quem sabe nessa estrada vou te encontrar

Corri por todos os lados das vidas a te chamar
Sempre na mesma esperança que um dia poder voltar
Meu nesta estação que partiu deixando-me
Triste nessa solidão que ando nessa mesma estrada

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